sábado
Monteiro Lobato me ensinou a ler
Hoje se comemoram os 127 anos de nascimento de Monteiro Lobato. Aprendi a gostar de Lobato ainda criança, quando comecei a ler com mais desembaraço, e meu pai me trouxe a coleção de suas histórias. Eram livros de capas atraentes e ilustrações que me faziam sonhar com os personagens criados por ele. Comecei a ler por causa dessas ilustrações, mas em pouco tempo já estava devorando os textos, que me faziam “ver” as imagens de que lembro até hoje.
Desconfio que foi aí também, mesmo sem saber, que comecei a gostar de poesia. Meu primeiro autor predileto escrevia suas histórias em prosa poética.
Lobato foi uma dessas pessoas inquietas e realizadoras. Mas o engajamento político e as muitas atividades em que se envolveu estimularam seu lado criativo de autor de livros para adultos, jovens e crianças, que ele amava e entendia – o que não é tão comum como se pensa.
Tenho a impressão de que algumas das histórias de Monteiro Lobato renderiam ótimas animações ou roteiros de filmes de fantasia. Nem falo só do Sítio do Picapau Amarelo, nosso conhecido de várias gerações. Até hoje lembro de Narizinho e seus vestidos de mar e de céu estrelado, que cheguei a ver em sonhos.
Por conta do aniversário, os suplementos literários e a mídia em geral estão falando dele. O Prosa & Verso, do Globo de hoje, traz uma reportagem bonita e fala de teses acadêmicas e pesquisas sobre o autor. Um ótimo site sobre o autor está aqui.
Monteiro Lobato nunca vai sair de moda. O que ele deixou foi um legado para as gerações de todos os tempos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
30 comentários:
Seu Lobato foi o meu tb. E a lembrança dos vestidos da Narizinho, e todo o glamour que Lobato criava qdo queria, me levou a devaneios, sonhos semelhantes.
Só "disconcordo" com sua hiótese de que o engakamento político teria estimulado a criatividade dele. Ao contrário, escritores engajados tendem à repetição.
No mais, gostei deo post e do blog
Ah, e oque mais me intrigou aqui foi o título de seu blog. Umbigo do Sonho pela referência (imagino que consciente ao Freud)
Acertou na mosca, Compulsão. Beijo.
Oi Adelaide.
Também iniciei no mundo das letras na companhia de Narizinho, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, Dona Benta e Tia Anastácia.(Por uma questão de justiça afetiva não posso deixar de citar também o indiozinho aventureiro Tibicuera, do mestre Érico). Naquele tempo a TV era um monstrinho incipiente. Sorte a nossa.
Um beijo.
(PS: segunda-feira retomo os trabalhos no covil).
PS: emocionante a performance da dona Susan Boyle.
Segunda vou lá conferir :D
Também fiquei surpresa e encantada com dona Susan.
Beijo pra você.
Que bela história. Parabéns!
o que tb acho legal,na coletiva,e a oportunidade de conhecer novas histórias,estou participando tb.
Beijos
Mari
Obrigada, Mari. Beijo pra você.
Eu também acho que Lobato nunca vai sair da moda, vai formar ainda muitas gerações de leitores.
Abraços
Oi, Adelaide,
Passei pra falar oi, tá bom? Assinei a lista que você me mandou através do email e repassei. Você vai à Flip??? Estou troncha de vontade de ir,nunca fui e fico sempre babando, mas parece que já está rudo reservado, além do cu$$$to!!!!
Beijo, querida.
Oi Adelaide,
a turma do sítio foi companhia de muitas e muitas crianças em sua formação. Momentos felizes vivemos ao seu lado, e com certeza jamais esqueceremos.
Parabéns pelo post, abraços.
Olá!!!
Que bacana conhecer seu blog e um pouco da sua história.
Monteiro Lobato marcou minha vida também com suas histórias emocionantes!
beijokas
Adelaide, obrigada por contribuir com tão bela participação para o sucesso da coletiva.
Obrigada
Adelaide, achei graça de você falar que Monteiro Lobato não vai sair de moda. Não vai mesmo!! Essa turminha nova que é encantada com ele, já está providenciando sua entrada no universo infantil através dos 'mangás'. Você poderia imaginar isto? (rs*) Boa blogagem! Beijus
Ana, foi muito bom te conhecer, viu
Beijo e uma semana bem gostosa.
Cris amiga querida, a Flip esta nos planos, mas por enquanto sem certeza. Se a gente se encontrasse l[a ia ser bem legal!
Beijo beijo.
Obrigada, Luciano. Apareca viu
Beijo.
Muito bom te conhecer, Cristiane!
Um beijo carinhoso.
Vanessa, voce esta revolucionando o mundo blogal - tua onda vale a pena.
Beijo.
Lumita querida, nao duvido que aparecam logo mang[as com as historias dele. Um barato =D
Beijo beijo.
Oi, Adelaide.
Que comentário gostoso vc me deixou. Também sinto saudades suas, do tempo em que a gente visitava os blogs amigos quase todos os dias, lia TODOS os comentários deixados por outros, escrevia o nosso e ainda ia "verificar" os blogs de novos comentaristas.
Tempo bom aquele em que eu escrevia em dois blogs.
Agora, ñ sei o que foi. Não dá mais. Perdi o trem de alta velocidade que multiplicou a vilazinha blogueira em metrópole.
Abandono por tempos imensos meu blog e toda a Internet.
Sempre prometo voltar e desapareço outra vez.
Mas é sempre tão gostoso vir aqui, ler todos os posts... adoro como você escreve.
Monteiro Lobato foi o escritor de minha infância, também ganhei a coleção completa, viajei com Pedrinho pelo céu e me apaixonei pelo príncipe do mar.
Ô tempo lindo...
Eu amava a Emília.
E também as histórias do Jabuti... lidas pela Princesa todos os fins de tarde da fria Garanhuns.
Beijos, flor.
Você foi ao ponto: "Monteiro Lobato nunca vai sair de moda". Ao revisitá-lo podemos perceber o quanto é atual.
E a leitura de alguns textos da blogagem coletiva mostra a grande referência que é Lobato para diversas gerações.
Assim como você também fui fisgada pela prosa poética de nosso mestre.
Belíssima e merecida homenagem!
Beijos, carinho,
AdéliaTheresaCampos
Oi, Adelaide!
Monteiro Lobato tornou-se tão imortal quanto qualquer música inesquecível de formaturas, casamentos e momentos da nossa vida. Esta coletiva nos mostrou isso, por este motivo ele nunca sairá de moda.
Muito obrigado pela sua visita e comentário em meu blog.
Um beijo.
Marcelo.
Ok, Vanessa. Estou lendo os textos. Difícil escolher, né? Beijo.
Nora, é uma alegria tão grande falar com você! A gente se vê, tá? Beijo beijo.
Obrigada pelas palavras boas, Adélia, e por vir aqui, viu? Um beijo grande.
Foi um prazer ler seu texto, Marcelo. Um beijo.
Ery querido, você está certo. Há escolas valorizando textos que nem mereceriam muita atenção, sem a força dos que motivam as crianças ao prazer de ler. Beijo!
Não resisti e deixo aqui meu comentário: pura identificação com seu relato. Também iniciei-me na leitura graças aos presentes em forma de livro, vindos do meu tio. Esperava-o em visitas ocasionais (já que morava na capital) à nossa "cidadezinha qualquer", quando chegava com um embrulho: um dos livros da coleção de Monteiro Lobato. Depois vieram outros... Carlos Drummond, etc.
Uma delícia essas lembranças, não é mesmo, Claudio? Um beijo pra você.
Postar um comentário