domingo

Maldosidades



“Lula descasca uma bala, Obama a desembrulha. Lula joga o papel no chão e acha isso perfeitamente natural; insiste que no mundo todo isso nem seria notado. Obama, caso
aceitasse comer uma bala durante solenidade oficial, poria o papel no bolso até poder jogá-lo numa lixeira. É um detalhe? É, mas daqueles fundamentais, como o sorriso da Mona Lisa (...)” (Trecho da crônica de Paulinho da Viola sobre o encontro dos dois presidentes.)



Por e-mail
Uma corrente diferente


Movimento de apoio à idéia do senador Cristovam Buarque, candidato a presidente cuja principal proposta de governo visava a educação. A consequência de seu projeto de lei, segundo a mensagem, seria melhorar a qualidade do ensino no país.
Todos sabemos das implicações decorrentes do ensino público no Brasil.

Logo no Art. 1º, diz o projeto: “Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.” (Projeto de Lei do Senado nº 480 de 2007, de autoria do senador Cristovam Buarque.)

Beleza.
Mas fala sério: mesmo que seja por demagogia, os tais “agentes públicos” vão aprovar uma mudança dessas? Se esses caras fossem austeros a esse ponto, a educação pública não precisaria desse projeto.





Quando chegaram ao quarto do hotel e ele disse “enfim sós”, ela ligou a televisão. “Puxa, Marina, isso é hora de ver televisão?” “Ah, benzinho, essa é a última semana da novela, não dá pra perder”, ao que ele respondeu, conformado, “então quando acabar a novela me deixa ver a decisão da copa, tá?”





Quem foi mesmo que disse que o Fidel agora não é mais El Comandante, mas virou El Coma Andante?



Em tempo
Estou no Poesia Hoje do Héber Sales
com o poema Augúrio em destaque.
Segundo a tendência que predomina agora na web, Poesia Hoje é um site agregador de notícias sobre poesia. Vale a pena conferir.

quarta-feira

Nicinha

Foto Robert Mapplethorpe*



Todo mundo tem sua zona de sombra no intelecto. Isso é normal, não significa absolutamente um QI precário; apenas lá uma hora ou outra alguma conexão vacila, um neurônio rateia, e sai um produto com defeito – um riso fora de hora, uma pergunta cretina ou uma frase mal formulada. O caso de Nicinha, no entanto, era mais específico, por assim dizer. A zona de sombra de Nicinha era um ombrelone tamanho gigante.

Quem já conhecia a moça se limitava a cumprimentos de praxe e um mínimo de palavras necessário ao bom andamento dos trabalhos, porque qualquer narrativa bobinha de um acontecimento do dia-a-dia era pretexto pra Nicinha entrar em detalhes que não vinham ao caso, tipo como era a camisa do sujeito em questão, que idade aparentava, se estava sozinho ou acompanhado. E, não satisfeita de aguar a história, ainda fazia aquela cara compassiva de quem diz “você não sabe explicar nada, estou tentando melhorar sua performance”. O interlocutor acabava desistindo, saindo de perto dela puto da vida e ainda por cima se sentindo culpado de ter destratado a colega. Piada então, nem pensar: Nicinha dissecava e escalpelava o caso até reduzir o humor do outro a subnitrato.

No dia em que o Carlito começou a trabalhar na empresa, veio se apresentar aos colegas mais próximos de sua baia, Leandro, Rubem e Nicinha. Todo comunicativo e sorridente, puxou logo assunto com ela. Os outros se entreolharam com um ar meio canalha e ficaram esperando o diálogo. “As vagas aqui no estacionamento não são marcadas, né?” – perguntou, e ela, espantada: “Ah, que pena, então você é daltônico? E como é que tirou carteira de motorista?” Carlito não entendeu nada. “Daltônico, eu? Não, não sou não.” Nicinha apertou os olhos como quem mata uma charada. “Ué, então como é que não viu as faixas amarelas no chão da garagem?” Os outros viraram o rosto e voltaram a suas mesas segurando o riso. O Carlito disse duas ou três palavras meio sem sentido e saiu pra beber água. Lá fora, o Rubem quis saber o que tinha achado da moça, já preparado pra comentar suas ratas e rir um pouco. Mas para sua surpresa, o Carlito disse apenas, “cara, que mulher charmosa, que tetéia. Ela tem namorado?”

*Imagem




Março, mês da água



Foto Helena Monteiro. Lago na Bretanha.


Em matéria de água, em vez de ritos mágicos ou poemas grandiosos, tudo que podemos fazer por nós, terráqueos, é poupar, reciclar, achar meios de reduzir gastos. É prosaico, pode ser chato e tira um pouco de nosso conforto, concordo. Mas é em favor da vida. E não só em março, mês dedicado ao elemento água. Março serve pra lembrar, fazer refletir sobre o assunto. O que resolve mesmo é poupar sempre, gastar menos e defender, na medida do possível, os interesses vitais das gerações que vem por aí. É possível e vale a pena.



Em tempo

Bispo do Rosário por Marcílio Medeiros


No Cronópios, um belo artigo de Marcílio Medeiros sobre Arthur Bispo do Rosário, neste ano do centenário de nascimento do artista. Siga o link, vale a pena.

sábado

Efeito colateral



Assim que conseguiu juntar o suficiente para uma vida sem maiores cuidados, tratou de procurar uma casa acolhedora em lugar aprazível, não muito distante do Rio, onde pudessem, ele e a mulher, desfrutar a paz da natureza e uma vida sem complicações. Em pouco mais de três meses tinham essa casa: ficava entre a serra e o mar no estado do Rio, à beira de um lago escuro e plácido, rodeada por um bosque, um jardim que já encontraram florido e um pequeno pomar. Pensaram nos amigos, fins de semana reconfortantes e até férias que poderiam lhes oferecer, agradando a eles e animando sua nova vida.
Logo que se mudaram ficava horas a contemplar o lago, carpas, trutas e cardumes de peixinhos que ia admirar da margem onde se instalava em uma cadeira preguiçosa com um livro nas mãos. Descobriu nesse período que existe uma variedade infinita de insetos de formas e cores interessantíssimas – alguns dos quais incomodam muito, é verdade, e precisam de repelentes – o que resolvia a situação em parte, porque a mulher sofria de alergia ao cheiro desses produtos e espirrava sem parar depois de usar um deles.
A intenção era não deixar passar mais de vinte dias sem uma ida ao Rio para assistir a uma peça de teatro, ir a um cinema ou visitar alguém, além das exposições de pintura que ela curtia. — É engraçado, disse a mulher, numa manhã, duas semanas depois de se mudarem para a nova casa. Você às vezes não tem a impressão de estar em outro mundo? — Eu não, isola! – ele respondeu, rindo.
Mas era verdade. Talvez porque não viam os amigos de sempre, ou o telefone só tivesse tocado quatro ou cinco vezes durante aquelas duas semanas. Ou porque o silêncio tão denso absorvia qualquer ruído e era como um rumor surdo e permanente a soar em suas cabeças.
Era setembro e já esquentava, mas ainda fazia um pouco de frio durante as madrugadas. Haviam-se passado pouco mais de dois meses na nova casa. Nas primeiras duas ou três semanas, ele acordava refeito, contente e disposto, louvando o sono reparador da noite. Mas ultimamente dera para acordar às três, quatro horas e não conseguia adormecer de novo. Perder o sono naquele paraíso de silêncio era uma heresia e o contrariava seriamente. Andava meio desconfiado, por mais paradoxal que parecesse, de que a falta da agitação começava a perturbar seu sossego. O isolamento e a sensação de estar sendo esquecido começavam a estragar os sonhos de uma vida calma e livre naquela casa, idealizada durante tantos anos e construída como um antídoto para os males da civilização predatória em que tinham estado mergulhados nos últimos trinta e poucos anos. Quando o sono afinal o vencia de novo, o céu já ia ficando meio iluminado de outro dia.
Acordou numa dessas manhãs às dez e pouco. A mulher o esperava na copa e sentada a sua frente parecia pensativa. — Que foi? — Bem, nem sei como te dizer isso... Mas acho que precisamos de umas férias. Que é que você acha de umas semanas de barulho, poluição e perigo? Em vez de estranhar, ele sorriu com ar de cumplicidade.
Logo depois do almoço daquele dia estavam os dois a caminho do Rio.



Vanessa, do Asas Tortas, me convida a participar dessa brincadeira bem legal, que é contar seis coisas sobre mim. Já contei não seis, mas doze coisas sobre mim, porque entrei duas vezes na brincadeira – uma aqui, convidada por minha querida Beta, e da primeira vez, a convite da amiga Nanda, no Umbigo antigo, que a falecida Movabel Type baniu da face da rede. Mas como achei legal (quem não gosta de falar de si mesmo levante o dedo pra eu chamar de mentiroso), vou entrar na roda de novo.

1. Gosto tanto de pintar que se pudesse largava tudo pra viver no ateliê o dia inteiro.
2. Queria muito viver das coisas que mais gosto de fazer - escrever e pintar - mas isso não é pra quem quer. Acho uma pena, mas não se pode ter tudo.
3. Tenho uma família enoooooorme e bem-amada. Pra uma filha única que viveu numa casa praticamente vazia durante quinze anos, é um presente do céu.
4. Já gostei mais de cozinhar, mas cansei. Com raras e honrosas recaídas. Hoje me limito quase sempre às saladas - e quem conhece, gosta e pede bis.
5. Acho que a gente inventa o próprio destino, na maior parte das vezes. Claro que há contingências que não dependem de nós e que não conseguimos mudar, mas essas são menos frequentes do que em geral se acredita.
6. Ainda amo o silêncio, gosto de ficar sozinha parte do dia e passei isso no DNA pra pelo menos dois filhos.

Bom, dito isso, chega a hora das regras do jogo:

1- Linkar a pessoa que te indicou
2- Contar seis coisas aleatórias sobre você
3- Indicar mais seis pessoas e colocar os links no final do post
4- Avisar a pessoa que você indicou, deixando um comentário para ela
5- Avisar quem te indicou quando você publicar seu post

Como já passei esse meme adiante, proponho que as pessoas que se sentirem motivadas a respondê-lo façam isso, retomando as regrinhas se quiserem, valeu?
Beijos gerealizados e/ou aleatórios, todos porém com muito carinho.

terça-feira

Elis, ainda minha cantora predileta



Ela nasceu no dia 17 de março de 1945, mas durou pouco: foi embora no dia 19 de janeiro de 1982, por conta de uma mistura explosiva de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica. Estávamos em São Luís do Maranhão, jantando uma caldeirada incrível, no restaurante do (também falecido) Germano, servidos por garçonetes vestidas de branco como mães de santo, quando a televisão deu a notícia. Lembro que houve um silêncio repentino, todo mundo de olhos pregados na tv.
Elis era tão perfeita no que fazia, que sensibilizava as pessoas, mesmo que alguns não se apercebessem da razão disso. Ela ia fundo, tocava lá no nervo mais escondido e emocionava o público com sua própria emoção. Tinha tudo pra dar certo: uma voz belíssima e poderosa, bossa, ritmo, ginga e sensibilidade à flor da pele. Até demais.

O produtor Walter Silva contou à Folha de São Paulo: «Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado.» (Daqui.)




Vejam só a interpretação antológica de Elis para Atrás da porta, do Chico Buarque.



Há pessoas que nascem estrelas. Elis foi uma dessas. Tudo nela era espontâneo, natural e fácil, quando se tratava de cantar. Valorizava as músicas que interpretava, e era impossível ouvir e ver sua performance sem ficar com ela na memória para sempre.



Na Folha de São Paulo de hoje:


sábado

Poesia e poeta




Hoje, aniversário de Castro Alves, comemora-se o dia nacional da poesia.

Mas poesia tem dia?
Poesia
é o reino da anarquia.

Hoje, melhor só comemorar mesmo o aniversário do poeta e seus poemas condoreiros.

A poesia
deixa pra todo dia.





Os anjos


Saiu o café? A água secou, é preciso ferver outra, mas não tem muita importância. Afinal, nada tem importância. Por que incomodar as pessoas com essa angústia fora de hora? Todos se divertem, contentes, todos querem ser felizes. As crianças devem dormir em paz, as flores estão lá fora como de direito.

Procura o bule do café, deve estar em algum lugar. Um dente começa a doer. Entre as sombras da sala, a empregada faz um sinal de que está tudo bem, mas não dá pra ver seu rosto. Agora vê, o bule está na bandeja sobre o aparador. Por que ninguém se serve?

Um coro de anjos lhe prega o maior susto de sua vida. Procura de onde vêm as vozes e vê os três de pé, diante do muro dos fundos.



DOMINGO, 15 de março de 2009


Todas as Tribos na rua, com Vinicius
a favor da estátua do Poetinha no calçadão de Ipanema


(varal, performances, música, artes plásticas)
16 horas, na Praia de Ipanema
em frente à rua Vinicius de Morais


Vinicius na Rua
http://www.almadepoeta.com/segundasemanadapoesia.htm

terça-feira

Literatura


Estante. Serigrafia de Sônia Menna Barreto.


Literatura é um pequeno abismo portátil onde a gente se joga de vez em quando e que vicia mais que qualquer droga. Às vezes, dependendo do regime de governo, pode ser até proibida. Serve para viver a fundo as coisas em que uma pessoa sensata não mergulharia, ou porque são repulsivas, ou porque não têm importância nenhuma de ordem prática.

É mais fácil dizer o que a literatura não é: não é útil, não dá dindim, não é pragmática, nem lógica nem relaxa ninguém. E ainda por cima às vezes tira o sono. Para o senso comum, literatura é coisa de maluco mesmo.

Mas quem precisa do senso comum? Para quem escreve, ela é fonte de alguma coisa que fica entre a alegria, o consolo, o alívio, a autoafirmação, o bem-estar do espírito, o refrigério do intelecto e a inefabilidade. Com o tempo, quase a satisfação de uma necessidade orgânica. Sem falar no prazer que é ver um livro publicado, lido e comentado. Mesmo que o escritor faça aquela cara de modesto (é mentira, nenhum escritor é modesto), ele estará se sentindo orgulhoso de sua obra, feliz de ver aquele filho de papel e tinta multiplicado, circulando nas mãos de amigos e estranhos. Para ele, cada exemplar é O Livro. Ou, como diria Cortázar, todos os livros, o livro.

Estou terminando o livro da Fal, Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite. Por enquanto, só dá pra dizer o que todo mundo já sabia: a Fal é inefável.



Valeu, Lu


A Lu, do Glossolalia, lembra, com muita propriedade, que nem tudo é festa, mesmo (ou principalmente) num dia dedicado à mulher. O texto dela traduz exatamente o que se pensa e sente, diante de episódios como o da menina de nove anos que teve que abortar e dos sinistros personagens reais que povoam essa aberração - a família, a igreja que já não merece mais letra maiúscula, de tão degradada que está, a justiça, que na certa terá que proteger o pobrezinho do padastro pedófilo, o público que ouve essa notícia como se fosse a coisa mais natural do mundo.

domingo

Dia da Mulher


Foto Margarida Delgado.


Baixando os olhos, ela é toda silêncio dentro do dia que se acaba. Os segredos que ouviu na vida deixaram há muito de ser segredos. O que ela sabe faz dela um instrumento imprescindível à vida de seus amados, mesmo que o resto do mundo não tenha ideia do que ela é capaz.



Parabéns pelo nosso dia, maninhas!

quinta-feira

Sabedoria de botequim




Organização é um artifício que paira sobre o caos como as redes que se lançam ao mar, com armadilhas para pegar o que cair dentro delas. Mas sem organização não se pega peixe nenhum.

**

Há dias em que o calor do Rio nos despoja de todas as pretensões e derrete todos os planos. É tempo de suar, entrar na água e tomar sorvete. O calor inventa um povo de preguiçosos.

**

Dentro de cada um dorme uma multidão de possibilidades – ideias, impulsos, desejos e sonhos. Enquanto se faz isso ou aquilo, movimenta-se só uma parte do acervo. Deixado ao acaso, o que não se aproveitou e ficou sem uso pode virar desilusão, tristeza ou má consciência.

**

No dia das bodas de prata, ela escreveu à mãe: “Em 25 anos, ganhei três filhos e 10 quilos. Minha felicidade seria completa sem esses 10.”

domingo

Congruências



Caminhando na praia
Olho para trás –
nem uma só pegada.

Hosar Ozaki (1885-1926)


Filosofia
Por fora, bela viola; esquece o de dentro.
Varre onde o bispo vai ver, só pra enganar inglês.
Interessa o marketing; depois deita na cama e mente enquanto der.

Comentário necrô
— Aqui jaz – quem mesmo?
— Ah, sei lá.
— Lembrei. É aquele fake.




"What – me worry?"

Alfred Neuman, o personagem da HQ de Harvey Kurtzmann.
Veja aqui a história da revista MAD*.



*MAD is the trademark of EC Publications, Inc. MAD images copyright © 1997 EC Publications, Inc. All rights reserved. This site is not owned, operated, endorsed, or sponsored by MAD Magazine or E.C. Publications.



Tempo de selinhos e amizade


Presente da Nanda e da Mel - obrigada, um beijo!


Presente da Fátima, de Rua do Mundo - vai para as blogueiras poetas. Beijo!


Outro presente da Fátima. Esse tem regrinhas e até prêmio.

Vejam só:

1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”.

2- Poste o link do blog que te indicou.

3- Indique 10 blogs de sua preferência.

4- Avise seus indicados.

5- Publique as regras.

6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.

7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.

Como as instruções são assim tão claras e rígidas, então não resta outro jeito senão escolher os 10 - embora eu preferisse deixar em aberto pra todo mundo que gosta de ganhar presente.

Bom, lá vai a lista dos contemplados

Jens, da Toca do Lobo
Moacy, do Balaio Porreta
Carol, do Casa de Leitura
Cris, do Cris
a Dora do Pretensos Colóquios
Janaína. do Enredos e Tramas
Nanda, do Idade da Pedra
Bia, do Mirada
Rachel, de Um Café para Dois
Marcelo, do Resumo da Chuva

Beijos gerais.