quarta-feira

Escher no CCBB do Rio

M. Escher. Oito cabeças.

A exposição de Maurits Cornelis Escher, artista gráfico holandês nascido em Leeuwarden a 17 de junho de 1898 e falecido em Hilversum, em 27 de março de 1972, fica no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio até o dia 27 de março próximo. Escher é admirado pelas xilogravuras, pelos meios-tons e litografias que nos deixou. Ele propôs o impossível em suas imagens e criou geometrias e perspectivas irregulares. É um trabalho instigante, que explora as ideias de infinito, as metamorfoses, ilusões de óptica e imagens que se cruzam e se transformam, dando origem a outras, diferentes das iniciais. Outras obras exploram o espaço  tridimensional no papel, de duas dimensões, e assim criam figuras impossíveis e paradoxais.
Na Espanha, no palácio árabe de Alhambra, Maurits descobriu as potencialidades dos mosaicos, quanto às formas e padrões geométricos que o fascinavam. A partir daí criou planos repletos de imagens não figurativas. A religião muçulmana proíbe representações de figuras reais, de modo que com esses mosaicos Escher preenche o plano bidimensional  de polígonos sem alterar a forma do polígono original, fazendo surgir figuras humanas e animais, sobretudo aves, peixes e lagartos, em formas imobilizadas por encaixes.
Se você já conhece o holandês e gosta de seu trabalho, mais uma boa razão para não perder a exposição, que mostra imagens belíssimas não divulgadas entre nós. Além disso, há vídeos sobre sua vida e a terceira dimensão possível de suas perspectivas estonteantes.

M. Escher. Sem título.

Você encontra outros dados sobre Escher em diversos endereços da web, como aqui, no site oficial ou aqui.


            
            Mudar é preciso

Ser livre para mudar de ideia. Precisamos suspeitar das certezas que nos atormentam e nos afastam das pessoas. Não são certezas, são restos. Melhor jogar fora.
 Nunca ou quase nunca analisamos as convicções pré-fabricadas. Elas são como um remédio, que é preciso agitar antes de usar, ver se está no prazo de validade e ter certeza de que é o mais indicado. E como cada caso é um caso, quase nunca o remédio serve.

11 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

E a mínima mudança externa reflete uma pequena mudança interna, e vice-versa: mudar é preciso, sim!
Beijos,

Anônimo disse...

Imperdível, o Escher!
Quanto a mudar, a gente tem consciência disso. O diabo é parar de se repetir <(

Beijo do César

Jens disse...

Oi Adelaide.
Em determinados casos, mudar pode ser salutar. O problema é que é difícil abandorar hábitos e idéias arraigadas no corpo, na mente e na alma. Nossos equívocos e obsessões também ajudam a definir quem somos. Para o bem e para o mal.

Beijo.

Jens disse...

PS: fui conferir o Escher, que não conhecia. Duca! Valeu a dica.

dade amorim disse...

Sim Tânia, mudar é uma espécie de salvação para quem prefere viver ao máximo o tempo que nos é concedido.

Beijo!

dade amorim disse...

César, quando falo no Escher sempre lembro de você. Claro que você já esteve lá mais de uma vez. Também pretendo voltar, porque uma tarde é pouco pra ver tudo.

Abração.

dade amorim disse...

Jens, se o holandês chegar aí, não perde, você vai gostar ainda mais.

Beijo.

Anônimo disse...

Tudo muda nesta vida, não é mesmo? Por que não as pessoas?
Mudar é condição de vida. Não mudar é pior que vegetar, porque até as plantas mudam com o tempo.

Beijos da Kelly

Marco disse...

Olá, Adelaide
Sou admirador do trabalho do Escher. Estou me devendo uma ida ao CCBB para ver esta exposição. tenho camiseta com desenho dele.
A mudança acontece em nossas vidas quer gostemos ou não. Ninguém se banha na água do mesmo rio, ninguém vive o mesmo dia da mesma forma.
Carpe diem. Aproveite o dia e a vida.

dade amorim disse...

É isso, Kelly querida.
Beijos pra você.

dade amorim disse...

Marco, você é dos meus.
Obrigada e um beijo.