terça-feira

Bio



Infância
Maravilhamento, chocolate, sonhos de voar, terror, solidão.
Juventude
Amor, crianças, vida partilhada, carreiras se cruzando, solidão partilhada.
Maturidade
Amor, solidão superpovoada, solidão assumida, solidão necessária.
Espera.

Comentário da Líria Porto:

descobrimento
líria porto

a infância é um barquinho
a transportar nossos sonhos
da enxurrada até o rio

a juventude um caiaque
a descer as correntezas
sem pensar em desembarque

a velhice é caravela
: terra à vista

19 comentários:

Jacinta Dantas disse...

E nessa espera, criança, jovem e adulto se misturam e se encontram no novo Ser que agora se faz um Ser na maturidade. E a espera... espera-se Vida, sempre.

Um abraço

Sueli Maia (Mai) disse...

E nesse ciclo, nós e todos os nós, laços e solturas.

memórias, Dade - história e vida.

beijo

Marco disse...

Ah, cara amiga Adelaide...
Olho essas coisas como criança olha uma caixa de lápis de cor...
Que coisa boa...
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

dade amorim disse...

Linda leitura, Jacinta. Seus comentários sempre enriquecem o texto.

Beijo.

dade amorim disse...

È verdade, Mai - a memória é a um tempo história e vida.

Beijo e obrigada por sua querida presença.

dade amorim disse...

A melhor coisa do mundo é poder olhar como uma criança, Marco. E sei bem que você pode.

Beijo.

Barbara disse...

bio adversidades...
sempre estamos a nos adaptar ao inadaptável.

Jens disse...

A vida, assim dividida, se revela suave, quase indolor. No dia a dia, o riso se mistura com a dor. É preciso não apenas maturidade, mas, principalmente, sabedoria para construir um olhar assim sereno sobre as fases da existência.

Beijo, Adelaide.

Anônimo disse...

Tantos tipos de solidão, algumas bem-vindas, até desejadas...
e a espera, sempre, em toda a caminhada.
Beijos
Ivan

Adriana Riess Karnal disse...

mas há uma solidão que insiste em nos acompanhar a vida inteira

dade amorim disse...

Certíssima, Barbara.
Beijo e obrigada.

dade amorim disse...

Não sei se é sabedoria, porque essas palavrinhas aí são só uma pálida amostra de tudo. De qualquer modo, obrigada, viu?

dade amorim disse...

Sim, querido Ivan, essa espera tão enigmática em que se vive sempre.

Beijo.

dade amorim disse...

A gente já nasce em solidão, Adriana. Beijo.

Nanda disse...

Fiquei pensando na espera - eu que sou um pocinho impaciente...rs - Mas é melhor , nesse caso, esperar mesmo...rs - Beijos, Dade!

dade amorim disse...

:))) Pois é, Nanda, melhor esperar...
Beijão.

líria porto disse...

oi, dade, vim te ler, gostei muito - e me lembrei de um poema afim com esta tua postagem:

descobrimento
líria porto

a infância é um barquinho
a transportar nossos sonhos
da enxurrada até o rio

a juventude um caiaque
a descer as correntezas
sem pensar em desembarque

a velhice é caravela
: terra à vista

*

besos

dade amorim disse...

Lindo, Líria!
Beijo beijo

líria porto disse...

nossa - que honra - agradeço-te a generosidade!
besos