Parafraseando Richard Bach, na era da Internet podemos
dizer, sem eufemismo, que as distâncias – ao menos no que se refere a ideias,
comportamento e realizações – encolheram tanto que às vezes nos sentimos
vizinhos de personalidades fisicamente a milhares de quilômetros.
Superinteressante: entrevistas com Umberto Eco.
Vale a pena conhecê-lo melhor. As opiniões de Eco dão o que
pensar, assim como seu modo de vida, na enorme casa que já foi um hotel, onde
as estantes abrigam cerca de 30 mil livros.
A segunda entrevista, também muito boa, está aqui.
8 comentários:
adoro o Humberto Eco...
adoro o Humberto Eco...
Umberto Eco é um dos grandes escritores de nossa época, Adriana.
Também sou fã de Umberto.
Beijo.
Boas dicas. As entrevistas são excelentes e dão a conhecer melhor esse homem admirável.
Beijo, menina.
César
Bota admirável nisso.
Beijo, César.
Pois é, Adelaide, tens toda a razão. Nunca te vi e não escutei o som da tua voz, mas gosto de ti e te considero uma amiga (tá, menos: uma companheira de viagem). As palavras unem e a internet veio apenas tornar mais acessível este en(tre)laçar de idéias. No entanto, para melhor desfrutar da nova tecnologia, a velha cultura ainda é imprenscindível. Falo dos livros, claro. No caso, Umberto Eco. O conheci no primeiro semestre de jornalismo na PUC, através do livro de ensaios Apocalípticos e Integrados. Cada grupo tinha que ler, e depois apresentar, um capítulo do livro (uma pedreira teórica). O meu grupo ficou encarregado de decifrar um capítulo sobre música. Os exemplos de Eco eram da música medieval italiana. Depois de entender o que ele queria dizer, substitui os exemplos de ontem por músicas de então (lembro do Bat-Macumba, do Gil). Resultado: 10, nota 10, como diria Márcia de Windsor. Todo mundo entendeu. Foi aí que descobri a essência do jornalismo: tornar a sabedoria dos grandes pensadores acessível ao maior número de pessoas possível. Alguns consideram uma atividade vulgar. Prefiro outra qualificação: democrática, na tradição dos iluministas franceses que criaram a Enciclopédia.
Perdoe se transmito uma impressão pernóstica, mas contigo sinto que falo com um(a) igual.
Beijo.
Jens, você nunca será um pernóstico. Nem eu.
Beijo.
Fiquei tão entusiasmada com o primeiro link e a entrevista que acabei colocando o seu bilhete no BlogEbooks.
Agora finalmente devolvo para você o meu recado:
Querida Dade,
Amei a entrevista!
Uma vez coloquei no Dança das palavras uma reflexão do Humberto Eco sobre a efemeridade das mídias. Acho que você vai gostar: http://leonorcordeiro.blogspot.com/2009/04/vida-longa-para-minha-amada-biblioteca.html
Com carinho,
Leonor Cordeiro
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