Infância
Maravilhamento, chocolate, sonhos de voar, terror, solidão.
Juventude
Amor, crianças, vida partilhada, carreiras se cruzando, solidão partilhada.
Maturidade
Amor, solidão superpovoada, solidão assumida, solidão necessária.
Espera.
descobrimento
líria porto
a infância é um barquinho
a transportar nossos sonhos
da enxurrada até o rio
a juventude um caiaque
a descer as correntezas
sem pensar em desembarque
a velhice é caravela
: terra à vista
Comentário da Líria Porto:
líria porto
a infância é um barquinho
a transportar nossos sonhos
da enxurrada até o rio
a juventude um caiaque
a descer as correntezas
sem pensar em desembarque
a velhice é caravela
: terra à vista
19 comentários:
E nessa espera, criança, jovem e adulto se misturam e se encontram no novo Ser que agora se faz um Ser na maturidade. E a espera... espera-se Vida, sempre.
Um abraço
E nesse ciclo, nós e todos os nós, laços e solturas.
memórias, Dade - história e vida.
beijo
Ah, cara amiga Adelaide...
Olho essas coisas como criança olha uma caixa de lápis de cor...
Que coisa boa...
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Linda leitura, Jacinta. Seus comentários sempre enriquecem o texto.
Beijo.
È verdade, Mai - a memória é a um tempo história e vida.
Beijo e obrigada por sua querida presença.
A melhor coisa do mundo é poder olhar como uma criança, Marco. E sei bem que você pode.
Beijo.
bio adversidades...
sempre estamos a nos adaptar ao inadaptável.
A vida, assim dividida, se revela suave, quase indolor. No dia a dia, o riso se mistura com a dor. É preciso não apenas maturidade, mas, principalmente, sabedoria para construir um olhar assim sereno sobre as fases da existência.
Beijo, Adelaide.
Tantos tipos de solidão, algumas bem-vindas, até desejadas...
e a espera, sempre, em toda a caminhada.
Beijos
Ivan
mas há uma solidão que insiste em nos acompanhar a vida inteira
Certíssima, Barbara.
Beijo e obrigada.
Não sei se é sabedoria, porque essas palavrinhas aí são só uma pálida amostra de tudo. De qualquer modo, obrigada, viu?
Sim, querido Ivan, essa espera tão enigmática em que se vive sempre.
Beijo.
A gente já nasce em solidão, Adriana. Beijo.
Fiquei pensando na espera - eu que sou um pocinho impaciente...rs - Mas é melhor , nesse caso, esperar mesmo...rs - Beijos, Dade!
:))) Pois é, Nanda, melhor esperar...
Beijão.
oi, dade, vim te ler, gostei muito - e me lembrei de um poema afim com esta tua postagem:
descobrimento
líria porto
a infância é um barquinho
a transportar nossos sonhos
da enxurrada até o rio
a juventude um caiaque
a descer as correntezas
sem pensar em desembarque
a velhice é caravela
: terra à vista
*
besos
Lindo, Líria!
Beijo beijo
nossa - que honra - agradeço-te a generosidade!
besos
Postar um comentário