Até os dois anos de idade, os quebra-cabeças precisam ser extremamente
simples – umas poucas peças quadradas ou triangulares, formatos e tamanhos
iguais – porque o objetivo do jogo é ajudar a criança a identificar partes de
uma imagem e aprender a reconstruí-la. Uma brincadeira elementar, um
aprendizado indispensável para a percepção.
À medida que a criança cresce, o formato das peças se diversifica até
atingir a complexidade de um quebra-cabeças de cem, quinhentas ou mais de mil
peças, dessas que formam quadros decorativos e levam às vezes mais de ano para
se completarem.
Por analogia, aqui se encaixam os membros de uma obra coletiva, desde a
construção de uma cabana até a de uma nação. A diferença decisiva entre o puzzle e a equipe humana – que bom – é o
imprevisível que nos ilumina, numa atividade livre em que pessoas diferentes se
reúnem, tendo em comum o desejo de dar o melhor de si.
2 comentários:
Oi Adelaide.
Quebra-cabeças são complicados. Tanto os que delineiam uma trajetória pessoal, como, pior ainda, os que formam civilizações. As peças estão em constante mutação. Mas, ainda bem, o ser humano é persistente.
Beijo e boa semana para você.
Sou fissurada num quebra-cabeças, Jens.
Beijo pra você.
Postar um comentário