É estranho ouvir a fala desta nigeriana. comparo com a minha infância e vejo que, apesar de termos uma farta literatura brasileira ao nosso alcance, na infância tudo o que me foi apresentado nada dizia ao meu mundo: ao subúrbio, aos negros, aos operários. A dominação começa pelos corações e mentes do povo. Sorte e saúde pra todos!
Absolutamente brilhante. Me senti profundamente emocionada ao me lembrar de uma passagem da minha vida. Uma vez fui à Suiça e fizemos baldeação em Dakar, na África(1982). Me lembro de ter ficado muito impressionada com a cidade, bonita, moderna e muito movimentada. De repente descobri dentro de mim que esperava uma aldeia mal iluminada e cheia de "guerreiros" à caráter. O que eu sabia da África? Apenas o que a mídia contava e era uma história terrível e única de pobreza, ignorância e muita violência. Exatamente o que disse essa mulher maravilhosa. À partir daquele dia, compreendi que as informações que recebemos tem um valor positivo e um negativo e que devemos ter um critério mais rígido e mais consciente para a formação de nossas opiniões sobre as coisas. O Brasil sofre do mesmo mal e ainda há quem espere chegar ao Rio de Janeiro e ver macacos pulando nas árvores e índios em volta de fogueiras. O que ela disse sobre "nkali" ficou claro para mim naquele momento em Dakar. Por isso eu acho que a única saída para este país é a educação de qualidade. Não há outro jeito. Valorização da educação, e consequentemente, do professor para a formação de cidadãos que compreendam seus deveres e lutem por seus direitos. Um momento especial esse vídeo. Beijokas. Falei demais. Desculpe... rs
Super valeu compartilhar conosco este vídeo. Uma história contada e repetida muitas vezes, é capaz de criar um mito, de criar sentenças pré-determinadas. Então vamos contar a nossa história também, valorizar nossos aspectos identitários, assumir nossa cultura no que ela tem não só como pitoresco, mais também o trivial. Abraços
12 comentários:
Maravilhoso o video!
É estranho ouvir a fala desta nigeriana. comparo com a minha infância e vejo que, apesar de termos uma farta literatura brasileira ao nosso alcance, na infância tudo o que me foi apresentado nada dizia ao meu mundo: ao subúrbio, aos negros, aos operários.
A dominação começa pelos corações e mentes do povo.
Sorte e saúde pra todos!
Absolutamente brilhante.
Me senti profundamente emocionada ao me lembrar de uma passagem da minha vida. Uma vez fui à Suiça e fizemos baldeação em Dakar, na África(1982). Me lembro de ter ficado muito impressionada com a cidade, bonita, moderna e muito movimentada. De repente descobri dentro de mim que esperava uma aldeia mal iluminada e cheia de "guerreiros" à caráter. O que eu sabia da África? Apenas o que a mídia contava e era uma história terrível e única de pobreza, ignorância e muita violência.
Exatamente o que disse essa mulher maravilhosa. À partir daquele dia, compreendi que as informações que recebemos tem um valor positivo e um negativo e que devemos ter um critério mais rígido e mais consciente para a formação de nossas opiniões sobre as coisas. O Brasil sofre do mesmo mal e ainda há quem espere chegar ao Rio de Janeiro e ver macacos pulando nas árvores e índios em volta de fogueiras. O que ela disse sobre "nkali" ficou claro para mim naquele momento em Dakar.
Por isso eu acho que a única saída para este país é a educação de qualidade. Não há outro jeito.
Valorização da educação, e consequentemente, do professor para a formação de cidadãos que compreendam seus deveres e lutem por seus direitos.
Um momento especial esse vídeo.
Beijokas.
Falei demais. Desculpe... rs
Obrigada Dade por nos proporcionar esses ótimos momentos de reflexão.
Super valeu compartilhar conosco este vídeo. Uma história contada e repetida muitas vezes, é capaz de criar um mito, de criar sentenças pré-determinadas. Então vamos contar a nossa história também, valorizar nossos aspectos identitários, assumir nossa cultura no que ela tem não só como pitoresco, mais também o trivial. Abraços
maravilhoso. brilhante.
tive que compartilhar no meu facebook
Também achei, Jason.
Beijo.
Sábias palavras, Ane!
Beijos.
Lua querida, seus comentários sempre me encantam pela sensibilidade e correção.
Beijos.
Obrigada, anônimo, mas da próxima vez será que você poderia se identificar para que eu saiba a quem devo esse comentário tão generoso?
Flávia, essa foi também a impressão que a nigeriana me suscitou com sua fala.
Beijo.
Obrigada, Olga, e obrigada por compartilhar.
Beijo beijo.
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