“(...) compre um gato”,
preconizou um dia João Pereira Coutinho, num artigo na Folha de São Paulo. “Ele não espera nada, ele não deseja nada. A felicidade,
para ele, não existe por adição (...). Mas por repetição: ele repete as
experiências que são significativas. E, em cada repetição, existe a certeza da
mesma felicidade.” Mais adiante, Coutinho relata a experiência do professor
inglês Mark Rowlands, que comprou um lobo, domesticou-o (depois de ver
destruída metade de seus móveis e objetos) e conviveu com ele durante 11 anos,
levando o animal até para as aulas na universidade. O relato está em “O
filósofo e o lobo: lições do selvagem sobre amor, morte e felicidade”, livro
ainda não traduzido por aqui e, segundo a crônica, “uma longa meditação sobre a
natureza da felicidade humana. Ou, se preferirem, sobre a sua impossibilidade.”
10 comentários:
Dade:
Invejável um tipo de felicidade assim... Ou não.
Beijos
Dade,
Gosto dessas dicas, desses convites à reflexão...
Então o tema da felicidade dá pano para mangas, não é assim?
Beijo :)
Num texto tão pequeno, tantos motivos a examinar. Adorei.
Beijinhos.
Criar um lobo exige antes de mais nada muita saúde e disposição, força física, com certeza, e amor ao animal. Uma façanha. Já criar um gato, é uma delícia para qualquer idade ou personalidade. De qualquer modo, é preciso amar o bichinho.
Um texto super interessante, Dade.
Bjs.
... a espaços acontece!
Mas não é nunca um estado definitivo!
Maria Teresa, felicidade é tema fácil de mudar de rumo, sei não.
Beijo beijo.
Sim AC, felicidade dá panos pra mangas...
Abraço grande.
Ana, tamanho de texto não é documento.
Beijocas.
Obrigada, Camilla. Tratando-se de animais, o amor tem que existir, assim como entre pessoas.
Beijinhos.
Sim, mfc, nada afinal é definitivo nesta vida, não é?
Abração.
Postar um comentário