A Visão. Desenho de Luiza Maciel Nogueira
À
disjunção palavra-coisa corresponde o desencontro para o qual se desperta e que
é como comer o fruto proibido: a palavra ingênua designa a coisa, e uma vez
perdida a inocência e percebida a precariedade da identificação entre elas,
descobre-se que a coisa não está onde a palavra a designara, que já não há
redução possível de uma à outra. Que fomos vitimados por uma série de
separações, enquanto acontecimentos como perdas, mortes, omissões se reduziam a
palavras que deixavam escapar seu verdadeiro sentido
10 comentários:
magnífico Dade, as coisas carregadas de intimidade geram o sentido. e como a palavra designa coisas, cada pessoa deveria formar seu próprio dicionário de sentidos. obrigada por colocar o desenho aqui!
meu beijo
Dade, o calendário chegou? Beijos.
Quando as coisas perdem o seu significado... perdem o seu uso.
Achei teu desenho e o texto com algo em comum, a questão da identidade das coisas.
Beijo beijo.
Nanda, por enquanto, não.
Beijo.
Tem razão, Manuel.
Beijo.
As palavras, já não são entendidas. A pressa anda a passos largos, mesmo na família.
Lindo!
Beijos
Mirze
É isso, Mirze.
Adoro seus comentários.
Beijo beijo.
a ilustração é da luíza - o traço é inconfundível; já o texto... não o sei bem... toco aqui palavras sentidas... e seus sentidos... uns nos signos; outros nos referentes. e tão diferentes...
beijinho a ambas, dade e luíza!
Jorge, palavras são assim, variáveis, variantes, mas são minhas, sim :)
Beijo.
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