Melhor que não ter. Já pensou, a gente só pensando no
perigo, no assalto, na violência, nas quadrilhas de bandidos – escondidos ou
nem tanto – na politicalha que só dá vergonha, e nem uma paixãozinha como o
futebol pra alegrar? Nem um motivo pra pular, buzinar, gritar de pura
felicidade? Nem um motivo assim como esse pra enlouquecer, xingar com vontade –
olha a catarse aí! – e depois vibrar com a vitória?
E se não houver vitória? Ora, ficam umas histórias boas pra
contar, que daqui a um tempo vão ficar ainda melhores: coisas pra contar à
geração que vem aí e não viu esses prodígios da seleção; coisas pra comentar na
mesa do bar, razões pra conviver melhor com vizinhos chatos, parentes abusados,
amigos espaçosos. Os passes errados, os chutes sem sorte, as defesas
impossíveis – não é pouca coisa. E como acontecem!
6 comentários:
É, Dade, mas muitos já disseram que o esporte é uma espécie de violência teatralizada.
Pessoalmente, adoro esportes, embora deteste futebol. E prefiro comentar outras coisas na mesa do bar e pensar em outras razões pra conviver melhor com vizinhos chatos, parentes abusados, amigos espaçosos
Tentativa vã; sempre aparece o onipresente futebol!
Um abraço.
Como tudo na vida, futebol pode ser muito bom de ver e falar sobre, mas pode também dar dores de cabeça, como agora, por exemplo, a seleção.
Bjs
Eu gosto do que rende histórias mesmo que não renda resultados.
beijoss
Nem vem, Halem: futebol veio pra ficar, aqui no Brasil e talvez em toda a América Latina. Pessoalmente, nem ligo muito (embora seja tricolor desde que me entendo por gente).
Beijo.
Pois é, Ivan, tudo na vida tem seus altos e baixos.
Beijo pra você.
Tou contigo, Lelena, é pra isso que servem certos assuntos.
Beijo beijo.
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